Escrever pode ser um ideal, foi antes uma contingência, o desdobramento resultante das decisões a que fui levado pela descoberta da espiritualidade e das reflexões posteriores. O começo, e devo comentar o começo, foram duas experiências e meia dúzia de autores. A mais marcante foi a de ter estado em estado de EFC, Experiência Fora do Corpo, exemplificado em tantas obras hoje, dentre as quais saliento, no exterior Robert Monroe, Anthony Martin e Susan Blackmore, a contribuição de Melita Denning e Osborn Phillips. No Brasil temos o trabalho de Vagner Borges e o de Vieira. No Rio Grande do Sul a atividade de grupos esotéricos e ocultistas é intenso e se sobressai além da maçonaria e do rosacrucianismo o movimento gnóstico. Uma outra questão decisiva foi ao participar de trabalhos de manifestação mediúnico, e experiências pessoais de confirmação, sobre a manifestação de "espíritos", e questionei se era a mesma coisa o espírito e aquele aspecto desdobrado na experiência fora do corpo. E depois, de que era feito o corpo de um espírito, onde ele existia, se era possível uma investigação neste nível. Nunca mais paramos, embora nunca houvesse claramente manifestado, senão agora, as reflexões iniciais, tive companheiros e amigos dos dois planos que me auxiliaram e seguiram.
Em algum momento no século recém findo, o interesse pelo assunto era intenso. Hoje a questão dos chacras e dos centros internos e as reflexões a que nos conduzem sofreram um processo nítido de exclusão da mídia. As grandes massas estão sendo conduzidas ao esvaziamento de interesse pela "educação interior", resultado também de iniciativas de autores duvidosos, como o "Segredo", obras como a literatura nada mágica de personagens como Harry Potter, e não o conteúdo mágico. Esse conjunto de obras, incentivadas pela mídia, tem seu preço no esvaziamento da causa mágica nos jovens, preenchendo sua necessidade com a literatura vampiresca... Muito pouco se menciona dos chacras e dos centros, e menos se discute sobre a condição humana, os fenômenos de consciência e outros.
Estive sim, ocupado com o último livro, e nele retomo a discussão sobre essas questões e os resultados a que chegamos ao longo de vinte anos de pesquisa. Pude chegar muito perto de toda a verdade experimentada, faltando num livro de síntese, as explanações, as etapas que nos levaram a essa ou aquela percepção, e como foram as respostas pessoais diante da pressão do despertar dos centros internos. Isso de alguma forma fica subentendido em muitas páginas do novo texto. Igualmente estou ocupadíssimo refazendo os textos do site da Ordem da Confraria Elementar, onde pretendo esclarecer dos motivos pessoais de ter escolhido este ou aquele caminho, ao conduzir os muitos que se permitiram ser treinados e orientados por mim nestes vinte anos de trabalho intenso. Desculpem a demora, sempre estamos juntos, e alguma falha de digitação pode ser igualmente perdoada pelos senhores. Muita vez somente tenho tempo de sentar e digitar, sem tempo para mais nada, nem a cópia, nem a reflexão mais elaborada.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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