Ao fim de cada eleição me recolhia envergonhado de mais uma vez ter deixado de fazer alguma coisa a mais, um engajamento, uma participação, uma ousadia, de não ter feito nada.
O que silenciou ou emudeceu os intelectuais, se é que existiam, e o movimento estudantil, se é que se movia, e o empresariado nacional, se é que existam empresários nacionais?
O que emudece um país não o indigna nunca? A passividade pode não ter fim? Isso é o que somos, ou aquilo que nos fizeram? Não durmo bem à noite, desta vez tenho vergonha antes.
Por quem lutar, ou melhor com quem lutar?
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