Como Alma despertava amores
E sentimentos vivos onde andava
A cor desesperada de Kokoschka
A melodia intensa de Mahler
Desconhecendo-se prisioneira
De um destino de Walquírias.
Herdas dos tempos a magia
E nem te sabes de todo
Aprisionada
Àqueles que libertas.
Cativo do tempo, aguilhoado à terra,
À pedra, ao que me trouxe
Não anseio menos tua presença
Nem menos a fonte
Ainda que igualmente desperte.
Destino estranho conviver contigo
Ainda uma vez.
Como Alma construindo-se
Nos amores e vivos sentimentos
Desconhecida de si mesma
Reflexo dos gestos, da presença
Alimentando-se das chamas,
As próprias chamas onde arde
E se consome
Como num destino de Walquírias!
domingo, 8 de agosto de 2010
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