sexta-feira, 28 de maio de 2010

POE 892.912

Sabia que virias,
E esperava sem precisar a hora,
Até que a porta se abriu
Em teu sorriso e gesto de dança,
Leve como o chamado
Que te enviava,
Náufrago desta paixão.
Chegastes lépida,
E não corri ao teu encontro
Como corro agora em busca de teu vulto.
Fiquei imóvel.
Chegastes viva pela saudade
E eu morto de espera.
E ainda agora longe
É como se não tivesses vindo
E recomeçasse outra vez
A agonia da tua ausência...

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