sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sobre os Livros

Os livros, bem os livros continuarão existindo, seja em esboços nunca concluídos, seja naqueles onde a finalização é um fato.

“Teoria e Prática da Mediunidade”, o primeiro surgiu das transcrições de muitas aulas ministradas em cursos de autodesenvolvimento. Também foi neles que a existência da mediunidade se confirmou em toda a sua extensão e colocou por terra uma série de conceitos e afirmações com as quais fora criado, impondo um modelo comportamental. Muito lentamente despertei para uma realidade que teimam em desconsiderar, a da existência de outras formas de inteligência e de manifestações do pensamento. Embora presentes no dia-a-dia de todos educar exige antes um paradigma e outro paradigma ainda não pode ser afirmado por uns poucos quanto menos pela maioria. Assim conheci outras formas de comunicação e de registro que não fossem o pensamento, mas sua educação e o preparo é de uma complexidade que ainda desvendo.

Reconhecida a existência da mediunidade a questão agora é mais grave, como desvincular a mediunidade da prática religiosa? Provavelmente ainda será muito difícil e a necessidade, parodiando Jung, da substituição de um mito por outro faz com que as pessoas continuem precisando da existência simbólica de um Deus, ainda que não tenhamos nenhuma condição de sequer mentalizar uma existência que não seja multidimensional e que no mínimo tenha a ver com milhões de galáxias, um provável infinito e uma provável eternidade.

O segundo livro foi Crescendo com a Mediunidade. Nele o principal objetivo é a tentativa de mostrar alguma coisa do encadeamento das práticas religiosas dos diferentes espiritismos e do que se afirma no esoterismo. As ligações são reais e o benefício de um conhecimento de ambas as realidades é essencial para os médiuns. Afirmar que a mediunidade não tem nada a ver com a religião é também ponto crucial para que se entenda o momento vivido neste início de século e os desafios de tentar compreender um pouco mais da natureza interna e dos fenômenos perceptivos.

Em ambos os livros e será característica de todos os trabalhos, há uma quantidade mínima de exercícios, com sua teoria básica e as vantagens de sua execução. Um terceiro trabalho que logo foi todo adquirido, uma edição limitada de um mil volumes foi uma “Agenda Esotérica”, com trezentos e sessenta e cinco práticas, conforme as situações do dia. Um quarto trabalho está a execução final e é “Instruções Diárias”, surgido da necessidade observada a partir das práticas da “Agenda Esotérica”, procurando ampliar tanto os conceitos como as orientações sobre o que fazer.

Os milhares de histórias que poderiam conter um volume, com explicações, outro com palestras feitas, um sobre o que se assistiu e praticou nesses vinte anos poderia compor o restante deste ciclo inicial, mas terminou ficando restrito à Porto Alegre a algumas pessoas no interior do Estado. Não foram edições maiores porque foram edições do autor. Um contato com a Editora do Pensamento obteve a resposta de que tinham seu programa editorial concluído. Uma outra editora ofereceu 5% do preço de capa na primeira edição, sem comentar participações em futuras edições, nem direitos autorais.
A presente edição depende de negociações em andamento.

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