domingo, 30 de maio de 2010

POE 900.103

Oráculo
Crê na vida,
Não me verás outra vez
Do mesmo jeito,
Nem me terás da mesma forma
Duas horas seguidas.
Aquele raio de Som sobre a terra úmida
Clama por uma semente e uma mão que plante.
Aquela criança faminta espera
Pela dignidade que sacrifique o leito
E faça a justiça.
Aquela gente inteira é fruto
Que plantamos no ontem
Da inconsciência e do conveniente.
Agora crê em ti mesma
E tenhas o cântico dos guerreiros e guardiões,
As armas prontas e o passo certo,
Pois não te terás outra vez
Na mesma hora.

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