sábado, 29 de maio de 2010

POE 902.601

Bruma

É manhã do dia vinte e seis, pela janela os raios de sol amarelam inebriantes os morros em volta da cidade. Algumas impressões de ontem estão vivas, da noite se esfumaçam como os temores da manhã e o sono confunde as idéias... não consigo dormir a tua saudade, nem ter a paz necessária, nunca soube e somente aprendi em meio a turbulência, talvez seja assim, a paz seja uma utopia inalcançável para os nossos iguais .

Não procuro respostas, deixo que apareçam os fantasmas, sento com eles e trocamos nossas impressões mais antigas, pois são como fantasmas que mal consigo delinear, as desrazões dos fatos, como saber até onde de nossas missões? E estás tão real como o Sol na nova manhã, e terei de lutar pelo direito de poder estar contigo e conquistar do direito de ser em ti e , no entanto, nada há a lamentar que não tenha sido criação de nossa inconsciência.

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