domingo, 30 de maio de 2010

POE 902.008

O maior gesto de amor
Exige desprendimento e coragem
Para aceitar e dar-se
Em toda a extensão da vida,
Pela realização,
Pela felicidade,
Pelo direito eterno do ser amado
De existir, assim
Não seja amar-te qualquer prisão,
Seja poder esperar desprendido e livre
Pelas horas que precises,
Realmente precises
E se amanhã, solitárias manhãs
Suceder a noite que me ansies, estarei pronto.
Movido pela mesma chama,
Mas livre de teus fantasmas,
E não serei prisão nem porto.
Amanhã saberei onde estás,
Serei como os destinos e as vidas me fizeram,
E tu como os sonhos e os medos,
Terás fantasmas demais a povoar os sonhos,
E eu, bruxarias de menos

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