domingo, 30 de maio de 2010

POE 901.703

Como é possível que a tensão da espera,
pela felicidade de tua chegada
destruísse a alegria do teu encontro.
Chegastes e já te havia sentido,
e não fui o abraço feliz,
não fui alegre.
Deixa-me partir se não puder
ser um passo leve, uma brisa,
um encantamento
para a infinidade que és,
que aspiro sempre como o ar
e nem sempre manifesto o que me fazes.
Perdoarás que eu seja assim,
poderás viver estas frações de vida
quando somos totalidades?
Deixa que eu te ame
e descubra neste amor a alegria,
a festa, a vida,
toda a plenitude da vida.

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